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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Quando fazer? (Parte 2)

No artigo anterior explicamos que para entender a razão de indicar uma cirurgia é preciso saber se existe um comprometimento da qualidade de vida.

A qualidade de vida é perdida quando "todos os tratamentos" até então realizados não são capazes de deter suficientemente os sintomas da doença. Mas de que tipo de tratamento estamos falando? 

De todos ! Pode ser com medicamentos, fisioterapia, arte-terapia, dança. Há medicamentos que são administrados através de patchs adesivos. Há medicamentos em combinação. Há também alguns que sao administrados através de bombas injetoras eletronicas implantaveis (através de cirurgia), liberando os principios ativos diretamente dentro do tubo digestivo, ou no tecido subcutaneo. Há novos medicamentos, sendo lançados. Os "importados", etc.

Até hoje, todas as pesquisas internacionais mostram que todas as formas de tratamento existentes que foram confrontadas com a estimulação cerebral profunda mostraram-se menos eficientes que a cirurgia.

Representação artistica



 Mas aqui é preciso detalhar o seguinte: nunca um tratamento é tomado isoladamente. E os pacientes operados (no caso da doença de Parkinson) nunca chegam a suspender suas medicaçoes. Nos casos de cirurgia para Tremor Essencial muitos pacientes não tomam mais nenhuma medicação. Mas não em Parkinson; as doses sao diminuidas, mas não suspensas. As comparaçoes são então feitas com pacientes na mesma fase da doença, entre operados + medicação em dose mais baixa, versus outro tipo de tratamento sendo testado, qualquer que seja. As pessoas operadas sempre apresentam melhores resultados nas escalas de avaliação.

Nos próximos artigos vamos explicar mais objetivamente sobre como são realizadas as varias avaliaçoes pré-operatórias.

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